segunda-feira, 29 de abril de 2019

RELATO DA 4º REUNIÃO ORDINÁRIA DO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


Em 25 de abril de 2019
9h, 20ª andar


PAUTA

ROTEIRO
a) Abertura da Sessão – Presidente do Conselho de Administração;
b) Considerações iniciais

ASSUNTOS GERAIS
a) Leitura da ata, aprovação e assinatura dos documentos (reuniões anteriores) Os tópicos registrados em ata foram lidos pela secretária da reunião;

Participação do interventor da Previc no Postalis, Walter Parente, para  apresentar esclarecimentos a respeito dos apontamentos registrados pela Auditoria Interna dos Correios.

Situação: 433 recomendações registradas pela Auditoria Interna dos Correios no Sistema Follow-Up, encaminhadas ao Instituto de Previdência Complementar por de meio de cartas expedidas no período de junho/2018 a fevereiro/2019, e ainda sem solução quanto à implementação de ações ou manifestação às recomendações.

Encaminhamento do assunto: Tendo em vista o disposto na Lei Complementar 108/2001 e no Estatuto Social da ECT, foi solicitado ao Postalis celeridade no atendimento das demandas oriundas da Auditoria Interna da Patrocinadora, estabelecendo-se o compromisso de modificação, no curto prazo. do quadro observado no Sistema Follow-Up

Capacitação de Dirigentes – Código de Conduta Ética – CAPACITAÇÂO REALIZADA

1 - MATÉRIAS PARA DELIBERAÇÃO

Relator: Juarez Aparecido de Paula Cunha – Presidente dos Correios

I - Desligamento de empregados por meio do PDI/2017 (Relatório CA nº 018/2019) - APROVADO, sem a participação do membro eleito pelos trabalhadores, devido às vedações da Lei nº 12.353/10;

Proposta: Aprovar o desligamento de 2 (dois) empregados por meio do PDI/2017, nos termos das Notas Técnicas DEGEP-VIGEP, para encaminhamento ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC e à Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST).

II - Contratação de Seguro de Responsabilidade Civil de Diretores e Administradores – D&O (Relatório CA nº 019/2019) – APROVADO

Proposta: Aprovar a contratação de Seguro de Responsabilidade Civil – D&O para os administradores, membros do Conselho Fiscal dos Correios e da Correiospar e do Comitê de Auditoria dos Correios.

Comentário: Trata-se de obrigação contida no Art. 43, § único, do Estatuto Social da ECT.

III - Indicadores e Metas Setoriais 2019 (Relatório/CA nº 020/2019) – APROVADO Proposta: Aprovar a proposta dos Indicadores e Metas Setoriais para o exercício de 2019

IV - Realinhamento da Iniciativa Estratégica (IE) 2.1 Rever e Implantar Modelos de Canais de Atendimento. (Relatório/CA  021/2019) – CONFIDENCIAL – APROVADO, com as ressalvas apresentadas pelo Conselheiro Eleito:

Proposta: Aprovar o Realinhamento da Iniciativa Estratégica 2.1 - “Rever e Implantar Modelos de Canais de Atendimento”, quanto a: a) Alinhamento da IE 2.1 ao Programa Integra Brasil; b) Alteração do prazo de conclusão; c) Ajuste da Ação de Readequação dos Canais de Atendimento.

Tendo em vista que a matéria foi classificada como CONFIDENCIAL, o Conselheiro Eleito não poderá fornecer informações sobre o conteúdo da proposta.

V - Atualização e ajuste de dados e informações dos indicadores estratégicos 2019 (Relatório/CA  022/2019) - RETIRADO

Relator: Ruy do Rêgo Barros Rocha – Vice-Presidente respondendo pela Presidência do Conselho de Administração
  • VI - Relatórios de Auditoria (Relatório/CA nº  023/2019) – APROVADOS
  • Relatório de Auditoria - Processo Relacionamento com o governo.
  • Relatório de Auditoria -Avaliação dos Controles Internos Administrativos
  • Relatório de Auditoria - Serviço de Vale Postal Eletrônico Internacional
VII - Orçamento para deslocamento – Execução PAINT 2020 (Relatório/CA nº 026/2019) – APROVADO
Proposta: Aprovar proposta de orçamento destinado a deslocamentos para execução do PAINT/2020.

VIII - Indicação de titular para a função de Chefe da Auditoria dos Correios (Relatório/CA nº 028/2019) – APROVADO, com a abstenção do Conselheiro Eleito, representante dos trabalhadores.

Proposta: Aprovar a indicação de empregado para ocupar a função do Chefe (titular) da Auditoria, nos termos fixados na Portaria nº 2.737, de 20 de dezembro de 2017 da Controladoria-Geral da União (CGU).

Manifestação do Conselheiro: Em conformidade com o disposto na Portaria nº 2.737, de 20 de dezembro de 2017 da Controladoria-Geral da União (CGU), com o Estatuto Social da ECT e com Anexo 34, do MANPES 1/2, o Presidente da ECT submeteu à aprovação do Conselho de Administração a nomeação do titular da Auditoria Interna dos Correios. Para tanto, apresentou uma lista tríplice, contendo nomes de profissionais que já ocupam funções de confiança na Auditoria Interna. Entretanto, não constou do referido relatório nenhuma análise que pudesse subsidiar os Conselheiros na escolha do titular, dentre os 3 (três) profissionais indicados e nem mesmo foram disponibilizados os respectivos currículos.

Além disso, como a Auditoria Interna é uma unidade interna de governança, vinculada ao Conselho de Administração, o Conselheiro Eleito considera que a indicação da lista tríplice dos candidatos ao cargo de titular da Auditoria Interna deve ser precedida de um processo seletivo técnico e aberto, com a finalidade de identificar candidatos com o melhor perfil para o exercício da função e sob a coordenação do Comitê de Remuneração e Sucessão, vinculado ao Conselho de Administração da ECT (MANORG – 2/6), de forma a subsidiar os Conselheiros na nomeação do referido titular.

Em virtude do exposto, o Conselheiro Eleito se absteve.

IX - Substituição eventual do Chefe da Auditoria (interino) dos Correios (Relatório/CA nº 029/2019) – APROVADO

Proposta: Aprovar a substituição eventual do Chefe Interino da Auditoria, em virtude de férias regulamentares, relativas ao Ciclo 2017/2018, com período de fruição de 02/05/2019 a 21/05/2019 (20 dias).

X - Destituição e nomeação de titular para a função de Chefe da Ouvidoria – APROVADO.
Proposta: Nomear o empregado MARCOS FLÁVIO DINIZ DE CARVALHO, Analista de Correios Sênior, mat. 8.011.866-6, para a função de Chefe da Ouvidoria.

2 - COMUNICAÇÕES

Relator: Juarez Aparecido de Paula Cunha – Presidente dos Correios

I - Atas da Diretoria Executiva dos Correios, do Conselho Fiscal e do Comitê de Auditoria (ComunicaçãoCA – 023/2019) – Apenas conhecimento, sem exposição
II - Resultado Econômico Financeiro – janeiro e fevereiro /2019. (ComunicaçãoCA – 024/2019) – APRESENTADA
III - Programa de Dispêndios Globais – PDG e Orçamento de Investimento – OI. (ComunicaçãoCA – 025/2019) – APRESENTADA
IV - Relatório de Avaliação Empresarial – RAE – Dezembro/2018. (ComunicaçãoCA nº 026/2019) – APRESENTADA
V - Relatório de Avaliação Empresarial – RAE – Fevereiro/2019. (ComunicaçãoCA nº 027/2019) – APRESENTADA
VI - Relatório de Acompanhamento dos Indicadores Estratégicos – Dezembro de 2018. (ComunicaçãoCA nº 028/2019) - APRESENTADA
VII - Relatório de Acompanhamento dos Indicadores Estratégicos Janeiro e Fevereiro de 2019. (ComunicaçãoCA nº 029/2019) - APRESENTADA
VIII - Relatório de Acompanhamento dos Indicadores Setorias – Dezembro 2018. (ComunicaçãoCA nº 030/2019) - APRESENTADA
IX - Plano de Desligamento Voluntário – Aprovação da Implantação (ComunicaçãoCA nº 032/2019) – ACESSO RESTRITO – APRESENTADA, sem a participação do membro eleito pelos trabalhadores, devido às vedações da Lei nº 12.353/10. Tendo em vista que a matéria foi classificada como CONFIDENCIAL, o Conselheiro Eleito não poderá fornecer informações sobre o conteúdo da proposta.

3 - EXPOSIÇÕES
  • Acompanhamento de entidades ligadas – CorreiosPar - REALIZADA
  • Aplicativo Sou Correios - REALIZADA


MAURÍCIO FORTES GARCIA LORENZO

Conselheiro

quarta-feira, 24 de abril de 2019


ELEIÇÕES PARA O CA


No ano passado, quando a maioria dos eleitores votantes nas eleições do CA me escolheu para representá-los, nem eles nem eu sabíamos que o mandato seria tão curto – menos de um ano.

A decisão da Empresa de unificar os mandatos dos conselheiros, atendendo recomendação do Ministério do Planejamento, provocou, então, a necessidade de uma nova eleição neste ano.

Neste período em que estou no Conselho de Administração, tenho esforçado-me para corresponder à grande confiança que em mim foi depositada. Prosseguindo com a linha de atuação do conselheiro anterior, Marcos César, tenho informado por e-mail os resultados das reuniões, apresentado votos por escrito circunstanciados quando discordo da proposta apresentada e mantido um blog onde os trabalhadores podem encontrar essas informações, em https://mauriciolorenzonoconselho.blogspot.com/ .
Tenho posições claras sobre várias questões, como a necessidade de profissionalização da gestão da Empresa e isso está estampado nos posicionamentos que já apresentei.

Neste período, mantive contatos com diversas entidades representativas e também com os representantes eleitos para a Postal Saúde, possibilitando total transparência em minha atuação.

Não construí a minha carreira com indicações políticas e nem a minha imagem com denúncias vazias; sou técnico, transparente, corajoso e verdadeiro, como acho que deve ser um representante dos trabalhadores.

Gostaria muito de poder fazer mais ainda, de continuar defendendo as ideias nas quais acreditamos e ajudando o Conselho de Administração com minha experiência e conhecimento.

Para isso, só preciso contar novamente com seu apoio e seu voto nestas eleições, em https://ca.eleja.com.br .



terça-feira, 23 de abril de 2019


NOTÍCIAS SOBRE A PRIVATIZAÇÃO
 OPINIÃO DO CONSELHEIRO


O Conselheiro Eleito, representante dos trabalhadores, recebeu nas últimas semanas inúmeras mensagens de empregados e ex-empregados da ECT, acerca das manifestações de autoridades sobre a privatização dos Correios, em especial do secretário de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia.

Sobre o tema, cabem algumas reflexões:

Inicialmente, causa espécie uma das afirmações do referido secretário de que apenas 3 (três) empresas continuariam sendo estatais, como se em tão pouco tempo do novo governo já houvesse sido realizado completo mapeamento das 134 empresa estatais federais e dos seus respectivos mercados de atuação, a ponto de se ter um quadro conclusivo de viabilidade econômico-financeira de cada uma das referidas empresas e dos seus eventuais processos de privatização.

Importante informar que, conforme levantamento realizado pela OCDE, com dados de 2015, países desenvolvidos como Alemanha e França tinham, respectivamente, 71 e 51 empresas estatais federais. Mesmo a Inglaterra e os Estados Unidos, que passaram por rigorosas gestões neoliberais nos anos 80, com vigorosos processos de privatização, mantinham cada um 16 empresas estatais federais.

Assim, não se pode considerar razoável, que em apenas 4 (quatro) anos, o governo pretenda transformar o Brasil no novo paradigma dos mercados liberais, com a menor presença do Estado na economia do que nos principais países do mundo.  Ainda mais se forem observadas as nossas gigantescas diferenças de infraestrutura e de desenvolvimento em relação a esses países, além das assimetrias internas e necessidades de fomento para diversos setores no país.

No que concerne especificamente à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), à qual o Secretário referiu-se anteriormente como “máquina de ineficiência e corrupção”, cabe inicialmente destacar trecho do artigo de Luiz Carlos Borges da Silveira, sob o título “Foro privilegiado, corruptos e corruptores”, publicado no jornal Estado de São Paulo, no dia 15/07/2018:

Sabidamente, a maior parte dos atos de corrupção vem das empresas, das grandes e organizadas corporações que tomaram de assalto o estado brasileiro, evidentemente, com a conivência e associação a maus políticos, desonestos gestores públicos e dirigentes de estatais e organismos governamentais. Porém, só temos, via de regra, foco nos corruptos, deixando de lado os corruptores – com algumas exceções agora na Lava Jato.
Portanto, é sabido que para prosperar a corrupção é obrigatória a existência dessas duas partes, a que corrompe e a que se deixa corromper, sendo primário o raciocínio de que enquanto houver corruptores haverá corruptos dispostos a delinquir em prejuízo do estado minando recursos que poderiam estar sendo empregados em favor da população, notoriamente carente em assistência governamental.

A máquina de corrupção não se encontra na ECT: Encontra-se na captura de agentes públicos (que são indicados por políticos) e políticos (que são eleitos pelo conjunto da sociedade e não pelos empregados das estatais) por interesses privados de grandes corporações.  A resposta a esse problema é a profissionalização, não a privatização.

Como se sabe, a corrupção sistêmica produz diversos resultados, às vezes intencionais, que afetam o desempenho das organizações, sejam elas públicas ou privadas. Assim, eventuais ineficiências precisam ser compreendidas como efeitos e não como causas a justificarem a privatização de qualquer empresa pública.

No caso da ECT, é importante destacar que a Empresa vem-se mantendo, nos seus 50 anos de criação, como uma estatal não dependente do Tesouro Nacional.  As dificuldades econômico-financeiras observadas nos últimos anos decorrem, conforme apontou a CGU, de um conjunto de fatores já amplamente divulgados, destacando-se a recolhimento excessivo de dividendos para a União, que comprometeu a capacidade de investimento da Empresa; o congelamento tarifário durante dois anos; e a flexibilização de critérios para acesso as funções de confiança, que favoreceu o aparelhamento político-partidário.

Tem o referido Secretário feito uma veemente defesa da privatização da ECT, e afirmado que não faz sentido o Estado ter participação na atividade de Correios. Não se sabe quais são as referências adotadas pelo secretário, mas conforme dados da União Postal Universal – UPU, de 2017, dos 192 países que compõem a entidade, apenas 8 (oito) países têm a empresa de Correios 100% privatizada. No total, apenas 18 países têm participação do capital privado nas empresas de Correios, incluindo as empresas já privatizadas.

Conforme se observa, em nenhum país com as dimensões territoriais e, portanto, com os grandiosos desafios de universalização dos serviços postais, houve a iniciativa de privatização das suas empresas públicas de Correios. Mesmo os Estados Unidos, que dispunha de apenas 16 empresas estatais federais, como já afirmado, tem dentre elas a USPS - Correio Americano - empresa pública de capital fechado.

Os Correios, como um serviço relativo à infraestrutura, promovem a integração econômica e social dos países, fomentando e facilitando as transações econômicas da sociedade, integrando mensagens de publicidade com mensagens transacionais, distribuindo mercadorias, documentos, processando cobranças, pagamentos e provendo logística completa para a sociedade em geral.

Ocorre que muitas dessas operações, executadas em regime público e com deveres de universalização, são estruturalmente deficitárias, não sendo executadas pelos operadores privados em regime de livre concorrência porque não há interesse econômico. Portanto, é predominante a participação do Estado nas empresas de Correios em todo o mundo, de forma a assegurar o amplo acesso da sociedade aos serviços postais.

Afinal, os custos da universalização dos serviços postais são integralmente assumidos pela ECT, sendo que na grande maioria dos países os referidos custos são cobertos pelo estabelecimento de uma área de reserva para o operador; por um fundo de financiamento dos serviços universais, com a contribuição de todos os operadores privados; ou com o repasse direto do tesouro nacional.

Assim, antes de formar opiniões precipitadas sobre a participação do Estado na atividade de Correios, seria recomendado que o Secretário efetivamente compreende-se a natureza dos serviços postais e a estrutura da indústria postal no Brasil e no mundo.

Urge, assim, que. sem apego a ideologias, busquem-se as experiências internacionais em relação ao assunto, analisando-se inclusive os casos mal sucedidos de privatização, a exemplo do que ocorreu na Argentina, e os casos bem sucedidos de capitalização das empresas de Correios, como aconteceu com o Deutsche Post (Correio alemão).

No âmbito interno, deveria compreender que, conforme entendimento do STF na ADPF 46, o serviço postal não consubstancia uma atividade econômica em sentido estrito: serviço postal é serviço público. Portanto, devem ser observadas as características de universalidade e de continuidade dos referidos serviços: em todo o território nacional, a todo cidadão e a preços acessíveis.

Já o setor postal brasileiro hoje é composto por um operador público (ECT) e por diversos operadores privados, nacionais e estrangeiros. O segmento de encomendas, por exemplo, conta com cerca de 200 (duzentos) operadores privados, dentre eles os principais players do mercado internacional, sendo que inexiste monopólio ou área reservada para a prestação dos referidos serviços, como equivocadamente querem fazer crer.

Portanto, antes de uma definição precipitada sobre a natureza do controle do operador público, faz-se necessário o estudo sobre o atual modelo regulatório do setor postal brasileiro, que   apresenta   uma   regulamentação em desconformidade com as novas relações (jurídicas e econômicas) e com a crescente e inevitável densidade de serviços oferecidos em escala mundial pelos agentes privados atuantes no setor.

Com efeito, os diversos operadores privados do setor atuam sem nenhuma regulamentação e sem qualquer fiscalização. Não existem normas de execução dos serviços, padrões de qualidade a serem atendidos e nem obrigações de continuidade e de universalidade para esses operadores, embora os serviços postais sejam constitucionalmente definidos como serviços públicos, em sentido estrito.

É preciso, portanto, contribuir para a discussão acerca de um novo marco regulatório compreensivo dessa nova geração de serviços e da atuação desses novos players, que, sem excluir o papel essencial e histórico do operador público, ofereça suprimentos e complementação de relevante utilidade pública para o intercâmbio de informações e serviços em nível nacional e transnacional.

Afinal, o aperfeiçoamento do setor postal brasileiro não virá apenas com os dogmas e mantras do utopia liberal do “Estado mínimo”, repetidos ad nauseam para uma plateia ávida pelo discurso de privatização, a panaceia que se propõe a curar todos os males do Estado brasileiro. Pois como afirmou Montaigne, em seus ensaios sobre a vaidade, “ninguém está livre de dizer tolices: o imperdoável é dizê-las solenemente”.

No entanto, cabe a todos nós, dirigentes e trabalhadores da ECT, a responsabilidade de contribuir de forma decisiva para o processo em curso de recuperação da qualidade operacional, da condição econômico-financeira da Empresa e da sua confiança perante a sociedade brasileira. 

Certamente, os nossos resultados falarão mais alto do que as nossas opiniões.


MAURÍCIO FORTES GARCIA LORENZO
Conselheiro

quinta-feira, 18 de abril de 2019


ELEIÇÕES PARA O CA
COMPROMISSOS E PROPOSTAS


Como membro do Conselho de Administração da ECT, eleito pelos trabalhadores, assumi o compromisso com os princípios básicos da boa governança na minha atuação: Transparência (disponibilizar para as partes interessadas – sobretudo os trabalhadores - as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos]; Equidade (tratamento justo e isonômico dos trabalhadores e demais partes interessadas, levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas), Prestação de Contas – accountability (prestar contas da minha atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências dos meus atos e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito do meu papel); e Responsabilidade Corporativa (em especial, zelar pela viabilidade econômico-financeira da ECT).

As minhas principais propostas de interesse dos trabalhadores e ex-trabalhadores consistem, resumidamente, nos seguintes pontos:
  • Estabelecer um canal de comunicação permanente do Conselheiro com os trabalhadores, ex-trabalhadores e com suas entidades representativas (federações, sindicatos e associações);
  • Defender os empregos e melhores condições de trabalho;
  • Lutar pela recuperação dos planos de benefícios do Postalis, pelo reconhecimento da responsabilidade da Empresa no pagamento da RTSA, bem como pelo ingresso de ações judiciais em faces dos responsáveis pelos prejuízos causados aos referidos planos;
  • Apoiar a manutenção de um plano de saúde mais justo para os trabalhadores e ex-trabalhadores, respeitando os direitos adquiridos; e
  • Propugnar pela profissionalização da gestão da ECT, com apoio aos modelos de meritocracia, contra as indicações políticas e os cargos em comissão ocupados por pessoas estranhas aos quadros da Empresa.

segunda-feira, 15 de abril de 2019


8ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

 
Em 12 de abril de 2019
 
1. MATÉRIAS

Relator: Ruy do Rego Barros Rocha – Vice- Presidente do Conselho de Administração.
1.1. Eleição de Dirigentes para compor a Diretoria Executiva dos Correios.

VOTO

Trata-se da indicação dos atuais Vice-Presidentes para compor a Diretoria Executiva da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, com a seguinte configuração:

a) Artur José Solon Neto – Diretoria de Governança, Compliance e Segurança;
b) Jovino Francisco Filho – Diretoria de Administração;
c) Sérgio Neves Moraes – Diretoria de Gestão Estratégica de Tecnologia e Finanças;
d) Alex do Nascimento – Diretoria de Negócios;
e) Carlos Roberto Fortner – Diretoria de Operações e,
f) Heronides Eufrásio Filho – Diretoria Estratégica de Gestão de Pessoas.

O Conselheiro Eleito considera que a ECT dispõe, no seu quadro de pessoal próprio, de profissionais com as formações e as experiências necessárias para o exercício de todos os cargos da Diretoria Executiva da Empresa.

Assim, tendo em vista o compromisso assumido com a profissionalização da gestão da ECT, com o apoio aos modelos de meritocracia, contra as indicações políticas e os cargos em comissão ocupados por pessoas estranhas aos quadros da Empresa, o Conselheiro Eleito manifesta seu VOTO CONTRÁRIO à eleição do Sr. Artur José Solon Neto para o cargo de Diretor de Governança, Compliance e Segurança (conforme voto relativo à 6ª RECA/2019); do Sr. Jovino Francisco Filho para o cargo de Diretor de Administração; do Sr. Sérgio Neves Moraes para o cargo de Diretor de Gestão Estratégica de Tecnologia e Finanças (conforme voto relativo à 20ª RECA/2018); e do Sr. Carlos Roberto Fortner para o cargo de Diretor de Operações (conforme voto relativo à 21ª RECA/2018).

Em conformidade com os seus votos na 3ª RECA/2019 e 5ª RECA/2019, o Conselheiro Eleito manifesta seu VOTO FAVORÁVEL à eleição do Sr. Alex do Nascimento para o cargo de Diretor de Negócios; e do Sr. Heronides Eufrásio Filho para o cargo de Diretor Estratégica de Gestão de Pessoas.

Por fim, o Conselheiro Eleito considera, ainda, que a eleição dos dirigentes deve ser precedida de um processo seletivo técnico e aberto, com a finalidade de identificar candidatos com o perfil adequado para o exercício do cargo em uma empresa com o porte e a complexidade dos Correios, conduzido por empresa especializada contratada para essa finalidade e sob a coordenação do Comitê de Remuneração e Sucessão, FW0087 2 vinculado ao Conselho de Administração da ECT (MANORG – 2/6), a exemplo do que já vem sendo praticado por outras empresas públicas, como EMBRAPA e CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.

1.2. Designação de Chefe da Corregedoria dos Correios

Trata-se da proposta de designação de Henrique Silveira Rosa, Delegado de Polícia Federal, que já exerce hoje a função de Chefe de Departamento no Departamento de Governança, Riscos e Compliance/Secretaria Geral dos Correios, para responder interinamente, pela Chefia do Departamento de Correição da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

O Conselheiro Eleito considera que a ECT dispõe, no seu quadro de pessoal próprio, de profissionais com as formações e as experiências necessárias para o exercício do cargo de Chefe do Departamento de Correição.

Assim, tendo em vista o compromisso assumido com a profissionalização da gestão da ECT, com o apoio aos modelos de meritocracia, contra as indicações políticas e os cargos em comissão ocupados por pessoas estranhas aos quadros da Empresa, o Conselheiro Eleito manifesta seu VOTO CONTRÁRIO à designação do Sr. Henrique Silveira Rosa para o cargo de Chefe do Departamento de Correição.

"As matérias foram aprovadas por maioria de votos".

 
MAURÍCIO FORTES GARCIA LORENZO
Conselheiro


ATENÇÃO
"Em virtude de problemas técnicos no provedor, o endereço eletrônico mauriciolorenzo@ocotsys.com.br ficou indisponível nas últimas duas semanas e houve a perda das mensagens recebidas nesse período, impossibilitando a emissão das respostas. Pedimos desculpas pelos transtornos".

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Retomamos com a campanha para o Segundo Turno para as Eleições do CA. 

Vote Maurício Lorenzo 09. 

Conheça aqui o meu currículo.

quarta-feira, 3 de abril de 2019


ELEIÇÕES PARA O CA

CONFIRA O RESULTADO DO

PRIMEIRO TURNO



"Agradeço a expressiva votação que obtive no primeiro turno e parabenizo todos que participaram do pleito, candidatos e eleitores".


Maurício Lorenzo
Conselheiro do CA



segunda-feira, 1 de abril de 2019


ELEIÇÕES PARA O CA
ACESSE

No ano passado, quando a maioria dos votantes nas eleições do CA me escolheu para representá-los, nem eles nem eu sabíamos que o mandato seria tão curto – menos de um ano.

A decisão da Empresa de unificar os mandatos dos conselheiros, atendendo recomendação do Ministério do Planejamento, provocou, então, a necessidade de uma nova eleição neste ano.

Neste período em que estou no Conselho de Administração, tenho esforçado-me para corresponder à grande confiança que em mim foi depositada. Prosseguindo com a linha de atuação do conselheiro anterior, Marcos César, tenho informado por e-mail os resultados das reuniões, apresentado votos por escrito circunstanciados quando discordo da proposta apresentada e mantido um blog onde os trabalhadores podem encontrar essas informações, em https://mauriciolorenzonoconselho.blogspot.com/ .

Tenho posições claras sobre algumas questões, como a necessidade de profissionalização da gestão da Empresa e isso está estampado nos posicionamentos que já apresentei.

Neste período, mantive contatos com diversas entidades representativas e também com os representantes eleitos para a Postal Saúde, possibilitando total transparência em minha atuação.

Não construí a minha carreira com indicações políticas e nem a minha imagem com denúncias vazias; sou técnico, transparente, corajoso e verdadeiro, como acho que deve ser um representante dos trabalhadores.

Gostaria muito de poder fazer mais ainda, de continuar defendendo as ideias nas quais acreditamos e ajudando o Conselho de Administração com minha experiência e conhecimento.

Para isso, só preciso contar novamente com seu apoio e voto nestas eleições, em https://ca.eleja.com.br .




Relato da 11ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração - 2022

    11ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO  CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Em 25 de novembro de 2022 Reunião realizada por videoconferência 9h Ata disponível e...